Além de mandar investigar 98 políticos em 74 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin também deu andamento, por meio de petições, aos casos de outros nomes citados nas delações de executivos da Odebrecht e que devem ser analisados por outras instâncias da Justiça. Entre eles, está o governador Raimundo Colombo (PSD).
Da petição de número 6.762, que consta a informação de que os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Paulo Roberto Welzel relataram “o pagamento de vantagens, no valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), de forma não contabilizada” para a campanha de Colombo em 2010.
A petição que cita Colombo foi remetida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde são analisadas as ações que envolvem governadores.
Além do governador, a ex-senadora Ideli Salvatti (PT) e outros quatro políticos de Santa Catarina terão pedidos de investigação analisados em diferentes instâncias da justiça.